Educação de Jovens e Adultos

Segundo a Constituição Brasileira, a educação é um direito básico e fundamental de todo e qualquer cidadão, devendo ser utilizada como instrumento de promoção da equidade social.

No entanto, como muitos de nós sabemos e apesar da educação ser oferecida de forma gratuita em toda e qualquer cidade do país, o Brasil ainda conta com índices muito altos de evasão escolar. Grande parte desses casos se deve à necessidade. Necessidade que a filha ou filho mais velho tem de ficar em casa para cuidar de seus irmãos, pois a mãe não pode parar de trabalhar e não conseguiu vaga na creche. Necessidade de o próprio filho ter que trabalhar para complementar a renda familiar. Necessidade daqueles que moram em zonas rurais de um transporte decente para chegar à escola com segurança.

Os motivos da evasão escolar são muitos, mas o que realmente importa é que a falta ou mesmo o baixo nível de escolaridade pode ter consequências catastróficas, tanto na vida daqueles que poderiam ter sidos alunos e não foram, quanto para o próprio país, gerando consequências culturais, econômicas e sociais negativas.

Visando sanar este problema que atinge desde a educação básica até o ensino médio, foi criado o EJA, sigla para “Educação de Jovens e Adultos”. Através de horários flexíveis, grades escolares mais sucintas e mesmo alterações no currículo, o principal objetivo do EJA é levar educação básica para jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de estudar na idade regula



                       Paulo Freire  (19 de setembro de 1921 a 2 de maio  de 1997)

O educador Paulo Freire foi o responsável pelo método que consiste na proposta de alfabetização de jovens e adultos. Freire toma a conceito de cultura, como essencial para introduzir uma concepção de educação que seja capaz de desenvolver a impaciência, a vivacidade, os estados de procura da invenção e da reivindicação. Ao falar do humano busca sempre o seu sentido filosófico, antropológico, e não puramente biológico do termo. No sentido de Antropologia, isto é, o discurso que diz respeito ao ser humano. Na perspectiva do educador Paulo Freire, a cultura, significa a expressão de realidades vividas, conhecidas, reconhecíveis e identificáveis cujas interpretações podem ser feitas por todos os membros de uma formação histórica particular no resgate de uma concepção de cultura no sentido marxista como o resultado do fazer do humano na relação com a materialidade e a história, considera assim o meio que o homem vive, a sua realidade de vida.






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